segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Gincana Farroupilha

Hino Riograndense

Composição: Joaquim José de Mendanha

Como a aurora precursora/Do farol da divindade,/Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade./Mostremos valor, constância,/Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas /De modelo a toda a terra./Sirvam nossas façanhas/De modelo a toda a terra/Mas não basta, para ser livre,/Ser forte, aguerrido e bravo;/Povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo./Mostremos valor, constância,/Nesta ímpia e injusta guerra;/Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra./Sirvam nossas façanhas/De modelo a toda a terra




Herdeiro da Pampa Pobre
Engenheiros do Hawaii
Composição: Gaucho da Fronteira - Vaine Darde

Mas que pampa é essa que eu recebo agora
Com a missão de cultivar raízes
Se dessa pampa que me fala a história
Não me deixaram nem sequer matizes?
Passam às mãos da minha geração
Heranças feitas de fortunas rotas
Campos desertos que não geram pão
Onde a ganância anda de rédeas soltas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Mas que pampa é essa que eu recebo agora
Com a missão de cultivar raízes
Se dessa pampa que me fala a história
Não me deixaram nem sequer matizes?
Passam às mãos da minha geração
Heranças feitas de fortunas rotas
Campos desertos que não geram pão
Onde a ganância anda de rédeas soltas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Herdei um campo onde o patrão é rei
Tendo poderes sobre o pão e as águas
Onde esquecido vive o peão sem leis
De pés descalços cabresteando mágoas
O que hoje herdo da minha grei chirua
É um desafio que a minha idade afronta
Pois me deixaram com a guaiaca nua
Pra pagar uma porção de contas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou pra trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai

Ilex Paraguariensis
Engenheiros do Hawaii
Composição: Humberto Gessinger


Hoje eu acordei mais cedo
Tomei sozinho o chimarrão
Procurei a noite na memória... procurei em vão
Hoje eu acordei mais leve (nem li o jornal)
Tudo deve estar suspenso... nada deve pesar
Já vivi tanta coisa, tenho tantas a viver
Tô no meio da estrada e nenhuma derrota vai me vencer
Hoje eu acordei livre: não devo nada a ninguém
Não há nada que me prenda
Ainda era noite, esperei o dia amanhecer
Como quem aquece a água sem deixar ferver
Hoje eu acordei, agora eu sei viver no escuro
Até que a chama se acenda
Verde... quente... erva... ventre... dentro... entranhas
Mate amargo noite adentro estrada estranha
Nunca me deram mole, não (melhor assim)
Não sou a fim de pactuar (sai pra lá)
Se pensam que tenho as mãos vazias e frias (melhor assim)
Se pensam que as minhas mãos estão presas (surpresa)
Mãos e coração, livres e quentes: chimarrão e leveza
Mãos e coração, livres e quentes: chimarrão e leveza
... ilex paraguariensis...
... ilex paraguariensis...

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